Justiça nega liberdade de acusado de chacina de Macabu
24/05/2013 18:44Por Luan Santos
Na última quinta-feira (23) foi feita a primeira Audiência de Instrução e Julgamento (AIJ) referente à chacina ocorrida em Março, em Conceição de Macabu.
Já na primeira audiência, o advogado de defesa de Cristiano Maurício de Castro, Vitor Meirelles, fez um pedido de relaxamento da prisão, mas a juíza que acompanhou o caso, Márcia Regina Sales Souza e o Ministério Público negaram.
Na próxima audiência, que ficou agendada para o dia 26 de junho, será dada a continuação sobre o caso. Serão analisadas provas em defesa do acusado e depoimentos das testemunhas de defesa. Essas testemunhas serão ouvidas em outras comarcas, já que não residem em Conceição de Macabu.
Cristiano continua preso na Cadeia Pública Dalton Crespo de Castro, em Campos.
“A prisão preventiva deve ser mantida porque o acusado oferece perigo e há provas de materialidade do crime. Além disso, a prisão foi embasada por fundamentos que permanecem íntegros e essa primeira fase do processo ainda não foi concluída, pois as mesmas testemunhas poderão ainda serem ouvidas em caso de eventual sessão plenária”, decidiu a juíza.
Ainda durante a primeira audiência, o advogado de Cristiano solicitou que a Justiça busque e apreenda uma suposta arma de fogo que pertencia a Marcelo Santos Silva, de 17 anos, morto na chacina. Além da arma, o advogado pediu, ainda, que fosse apreendida a cortina do banheiro da casa das vítimas onde os filhos do suspeito se esconderam para não serem mortos na hora da tragédia.
Os pedidos de apreensão foram concedidos pela juíza. A próxima audiência está marcada para acontecer às 9 da manhã.