Sana-RJ terá novas regras turísticas
17/11/2013 10:42A proposta de turismo sustentável foi apresentada com uma campanha de sensibilização.
Por Terceira Via / Cadastrado por Luan S.
Moradores e visitantes do Sana, distrito da região serrana macaense, terão que se adaptar as novas normas e critérios para visitação turística na bacia hidrográfica do Córrego do Peito do Pombo. A proposta de turismo sustentável foi apresentada com uma campanha de sensibilização e divulgação da implementação da resolução 04/2010 do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Commads). As medidas começam a ser aplicadas a partir do próximo dia 23 de novembro.
Na segunda-feira (18 de novembro), pela primeira vez, acontece uma reunião do Commads nesse distrito, com o objetivo de reformular a resolução 04 para sua melhor aplicabilidade.
De acordo com o secretário de Ambiente, Guilherme Sardenberg, esse é um projeto piloto. “A ideia é adaptar as estratégias para que o Sana receba a demanda do verão de forma adequada. Queremos reforçar o Sana como unidade de conservação e proteção ambiental”, disse.
Para evitar danos ambientais, as ações de divulgação das regras não tiveram panfletagem. As informações estão em banners e cartazes em locais estratégicos, como hotéis, pousadas, campings, restaurantes e bares, além da associação CriaSana e a base operacional da secretaria de Ambiente. A partir do dia 23 de novembro, moradores e visitantes vão precisar estar identificados com pulseiras coloridas para frequentarem a região da bacia hidrográfica do Córrego do Peito do Pombo.
Uma equipe de cerca de dez servidores da secretaria de Ambiente percorreu a localidade e também os demais distritos, para informar à população e aos turistas sobre as novas regras. Já aos moradores, essas informações estão sendo passadas durante as reuniões das associações.
Um banco de dados será feito para que os moradores, que também terão que usar as pulseiras de identificação, tenham livre acesso aos locais turísticos. A visitação a esses pontos, como as cachoeiras, será limitada em até quatrocentas pessoas por vez. Os moradores não serão contabilizados.